CENTRO-OESTE/MG – “CAOS EM DORES DO INDAIÁ MARCA RENOVAÇÃO NA MESA DA CÂMARA”
Por falta de consenso entre os vereadores, a Câmara de Dores do Indaiá, no Alto São Francisco, escolhe, dia 11 próximo, pelo voto no plenário, a nova mesa diretora que, com certeza, em 2019, terá de administrar muitas denúncias gravíssimas contra o atual prefeito Ronaldinho, algumas delas em fase de encaminhamento ao TCE pelo atual presidente “Léo Bombril, como o caso de um terreno de 10 mil m² no campo de aviação doado ilegalmente pelo atual mandatário. Até mesmo um escândalo no IPSEMDI ameaçado de falência decorrente de um calote da prefeitura estimado em R$ 6.800 milhões deverá ter desfecho no Fórum Municipal e na própria Câmara onde, em 2017, se avalizou um acordo para saldar o débito em 200 prestações mensais, mais de 17 anos de prazo, mas não estaria sendo honrado.
Candidataram-se à presidência, biênio 2019/020, os vereadores Evamir Araujo Souza e José Marinho Zica, “Zé Roia”,ambos do PV. Araujo Souza é professor estadual e municipal considerado muito aplicado no exercício dos deveres legislativos, rotineiramente presente na Casa, apesar de não ser obrigatório. Exerce o primeiro mandato na Câmara e sua ascensão ao posto principal marcaria uma linha de independência em relação ao executivo municipal
Zé Roia”, por sua vez, tenta a cadeira de titular, pela terceira vez. Foi presidente na administração de Joaquim Cruz e retornou ao cargo no mandato do prefeito Ronaldo Costa, o “Ronaldinho” a quem garante sustentação política. Ultimamente, não estaria tão afinado assim com o chefe do executivo por conta de repetidos envolvimentos dele em atos ilegais.
Quem ganhar a disputa deveria, por juramento público, colocar os interesses legítimos de Dores Indaiá acima das vaidades e projetos pessoais. As urnas de outubro revelaram um eleitor sedento por mudanças. O município está sumindo no mapa e a culpa é exclusivamente dos seus políticos.
Nesta semana, o Centroesteurgente publica que a Prefeitura de Dores está sendo acionada pelo advogado Mayckon Leite por conta de um calote de R$ 6.800 milhões ao IPSEMDI que coloca em risco a aposentadoria dos servidores do município. Até bens da instituição podem ser retidos como garantias, assim como valores do Fundo de Participação dos Municípios. A referida pendência foi parcelada em 200 pagamentos, com aval da Câmara municipal (quase 18 anos para quitação), mas, vergonhosamente, não estaria sendo honrada também…!
Tratou-sede acordo muito estranho, pois os vereadores jogaram sobre os ombros dos próximos cinco prefeitos dívidas acumuladas em mandatos anteriores. A história de Dores do Indaiá tem sido sempre assim. O mandatário de hoje comete desatinos e debita a conta para quem assumir depois.
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