CENTRO-OESTE/MG – INVASÕES DE TERRENO PÚBLICO EM SÃO GOTARDO LEVAM PÂNICO A MORADORES DE BAIRRO

Primeiro, as casas populares, descaracterizando a paisagem da cidade. Agora, Cezário permite invasões com consequências ainda mais graves
Esperando contar com o apoio do atual mandatário Edson Cezário de Oliveira, a coligação “Unidos Por Uma São Gotardo Melhor”, representativa do prefeito eleito Seiji Sekita, está preparando uma equipe de transição para diagnosticar os principais problemas nas áreas de educação e saúde, notadamente, nesta última, por envolver profissionais (médicos), atualmente, muito disputados no mercado de trabalho e cujas contratações necessitam ser feitas com meses de antecedência.
Pessoas escolhidas especificamente nestes setores serão distribuídas em duas comissões atuantes, paralelamente, às atividades na prefeitura, em busca de diagnósticos, mas, independente disto, não se descarta a possibilidade também de uma auditoria nas contas da atual gestão, sem qualquer intenção de atrito com o prefeito, mas para reguardar o período administrativo que assume a partir de janeiro, visto não ser segredo de ninguém o enorme endividamento municipal.
Outra questão preocupante não sendo devidamente acompanhada pelo prefeito Edson Cezário é a recente invasão em terreno público ocorrida, no Bairro Boa Esperança, no Alto da Cascalheira, envolvendo a participação de quase 200 pessoas, a maioria trabalhadores maranhenses residentes no Distrito da Guarda dos Ferreiros, existindo a forte suspeita de que tal movimento foi orquestrado por interesses políticos, falsas promessas de doação de lotes, em troca de votos nas eleições municipais.
Por causa disto, os moradores do Bairro Esperança já vivem o clima de total intranquilidade, amedrontados com violência e a desvalorização dos seus terrenos. As autoridades pouco têm feito para a retirada pacífica dos invasores, mas enquanto isso não corre o número de ocupantes vai só aumentando.
Após as eleições, Edson Cezário, sem explicações justificáveis, vem adotando várias medidas negativas, principalmente, na área social. Cortou, sem qualquer aviso prévio, as subvenções a duas creches, além de determinar demissões na área de saúde. Recentemente, o médico Sergio Pessoa, que dava assistência a cerca de 30 pacientes portadores de hanseníase e tuberculose, foi demitido e até agora ninguém sabe o motivo desta dispensa numa área considerada de alto risco de contágio. Trata-se de doenças obrigatórias de acompanhamento médico. Coincidentemente, os cortes de despesas, além de não refletirem critérios de planejamento, vêm sendo adotados após as eleições.






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